No passado, a prevenção e controle da segurança patrimonial era realizada com base no “achismo” e empirismo. Graças ao avanço tecnológico e a diversos estudos no setor, essa prática na área de segurança evoluiu e, hoje, existem metodologias e técnicas eficientes para combater as ameaças à segurança patrimonial de pequenas, médias e grandes empresas, assim como aquelas que se opõem aos riscos de segurança de condomínios e residências.
Por meio de um diagnóstico dos ambientes internos e externos, esses métodos permitem a nós realizarmos avaliações mais precisas das ameaças e, consequentemente, determinar quais são as medidas que devem ser adotadas, dando suporte aos profissionais de segurança para elaboração do plano de ação.
Claro que, nenhum método deve ser encarado como uma fórmula de bolo, que basta seguir à risca para alcançar o sucesso. Estes métodos são apenas um caminho para que seja possível elaborar um plano personalizado de controle das ameaças com a melhor relação custo x benefício para cada caso. Segundo (Beraldi), a utilização dos conhecimentos, métodos e processos devem ocorrer para organizar, para reduzir os prejuízos e aumentar os benefícios na concretização dos objetivos estratégicos.
Nesse aspecto o grande desafio é transformar o gerenciamento de riscos em atividade que agregue valor aos acionistas, convertendo-se em benefícios para toda a empresa.
Por isso, antes de implementar algum método de prevenção e mitigação de ameaças em sua instituição ou residência, confira abaixo alguns dos métodos e ferramentas existentes na literatura e veja qual deles se adéqua melhor a sua necessidade.
O método de Mosler permite um estudo da lógica intuitiva para garantir o acompanhamento da evolução dos riscos de modo geral, sendo mais utilizado por empresas que ainda não possuem um histórico de ameaças.
Na fase de planejamento, este método permite a análise e avaliação dos riscos organizacionais de forma qualitativa e quantitativa, visto que os riscos são graduados de acordo com a gravidade dos problemas. Dessa forma, é possível determinar a classe do risco – muito baixo, pequeno, normal, grande ou elevado – de acordo com a grandeza.
Veja abaixo a tabela de classificação do risco:
Evolução do risco | Classe do risco |
2 a 250 | Muito baixo |
251 a 500 | Pequeno |
501 a 750 | Normal |
751 a 1000 | Grande |
1001 a 1250 | Elevado |
Assim, com o resultado obtido, o gestor poderá estabelecer quais medidas preventivas são mais adequadas para a realidade da organização.
Dentre os métodos para a análise de riscos, o Método Willian T. Fire é a melhor opção para as empresas que queiram estabelecer prioridades, visto que a análise integra o grau de risco à situação econômica da organização.
Assim, é possível definir o momento mais adequado para a implantação de cada ação de acordo com a criticidade do risco existente e a previsão de verba disponível. Para tanto, existem duas fórmulas a serem utilizadas no processo de avaliação: grau de criticidade (GC) e justificativa de investimento (JI).
Fórmula Grau de Criticidade: consequência x exposição x probabilidade
(GC = Cx E x P)
A fórmula para a avaliação do grau de criticidade (GC) leva em consideração três fatores: consequência, exposição e probabilidade. Assim, cada risco deverá ser pontuado, de acordo com as suas características, dentro desses três fatores.
Para que possam ser mensurados e projetados, cada fator possui uma escala de valor numérica, criada com base na experiência e no juízo do Willian T. Fine.
(inserir tabela – Escala de valores para cálculo do GC)
Após a realização do estudo de priorização dos riscos, começa-se o estudo da justificativa do investimento, que deve considerar tanto o fator custo como o grau de correção.
A fórmula é:
JI = ____________GC______________
Fator de Custo X Grau de Correção
Também conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa, o Diagrama de causa e efeito é uma representação gráfica que permite a organização identificar as causas principais de um determinado problema ou ação.
Dessa forma, por ser uma ferramenta estruturada, o diagrama permite ao gestor ter uma visão ampla das ameaças, ajudando-o a identificar a não-conformidade.
Chamado de diagrama Sistemático, o diagrama da árvore é um método de prevenção e controle de riscos que permite ao gestor visualizar a estrutura de um problema de diferentes níveis de detalhamento para, então, sistematizá-lo.
Existem três tipos de diagrama da árvore: o diagrama de árvore para solução de problemas; o diagrama de árvore de planejamento; e o diagrama de árvore para análise.
Devido a sua simplicidade e versatilidade, essa ferramenta pode ser utilizada em todas as fases que englobam a melhoria ou resolução de problema, possibilitando também que o gestor possa avaliar enfoques alternativos de uma maneira preventiva.
Muito utilizada na publicidade, a técnica de Brainstorming consiste na reunião de um grupo de pessoas para expor ideias e opiniões sobre um determinado assunto e, com isso, encontrar a causa do problema.
Este envolvimento deve ser espontâneo e resultar em contribuições criativas e inovadoras para as ameaças, rompendo com qualquer paradigma ou barreira que possa existir.
Ao final de cada reunião, as melhores ideias são selecionadas e analisadas pelo grupo e o resultado poderá ser utilizado para a aplicação de outro método, como o “Diagrama de Árvore” ou de “Causa e efeito”.
Também podemos acrescentar a importância de valer-se do resultado dos métodos de forma organizada com a aplicação métrica em uma matriz, de acordo com o objetivo que deseja alcançar, no qual podemos citar:
Utilizado para ambientes com histórico de ocorrências devidamente mapeados.
Trabalha com a base da informação fornecida pelas medidas de posição (média aritmética) que necessita ser complementada pelas medidas de dispersão.
As medidas de dispersão caracterizam o grau de variação existente no conjunto de valores.
Medias de Dispersão: desvio padrão (S) e coeficiente de variação (CV).
O método também trabalha com a interdependência dos eventos determinando, inclusive, a probabilidade de recorrência desse.
A probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B é dada pela fórmula:
[Pb(A) x (1 – Pb(B))] + [Pb(B) x (1 – Pb(A))]
Essas ferramentas de gestão dos riscos, no entanto, terão maior eficácia em sua organização quando utilizados por uma empresa especializada em segurança patrimonial, como a Anjos da Guarda. Entre em contato conosco e faça um orçamento.
Com a Anjos da Guarda, você recebe um projeto de segurança feito sob medida e tem a segurança de ter o seu patrimônio protegido por especialistas.
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