A insegurança dos empresários diante dos efeitos da criminalidade tem impacto direto no faturamento da empresa, como aponta a Análise de Vitimização dos Supermercados, desenvolvida pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH). A metade dos empresários ouvidos reforçou a segurança do estabelecimento como forma de minimizar os prejuízos, sendo que para 94,4% esse investimento representa cerca de 30% do faturamento da companhia.
O levantamento mostra que 48,8% dos donos de estabelecimentos sofreram algum tipo de violência em seu local de trabalho, sendo o assalto à mão armada a comerciários e clientes (52,6%) e o furto a loja (24,7%) as ocorrências mais registradas.
“A insegurança é preocupante porque tem nos obrigado a tomar providências que são dever do Estado. Não temos tido tranquilidade para operar o negócio. Além das perdas com patrimônio, a violência coloca em risco os funcionários, especialmente os mais expostos, como operadores de caixa e vendedores. É preciso que as autoridades realizem ações mais efetivas para resolver o problema”, analisa o presidente do Sincovaga-BH, Gilson de Deus Lopes.
Fonte: Fecomércio MG