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Gestão de Risco de Corporativos: o que é e por que é tão importante para o seu negócio

16 de março de 2018, por Anjos da Guarda
Gestão de Risco de Corporativos: o que é e por que é tão importante para o seu negócio

Quem é empresário ou executivo sabe que, hoje, investir em segurança é tão importante quanto manter em dia a saúde financeira da empresa. No entanto, o que pouca gente sabe é que não basta instalar dispositivos de segurança aleatoriamente, é preciso ter um bom projeto de segurança e buscar abordagens que estejam alinhadas aos interesses e objetivos estratégicos das organizações.

Por ser capaz de analisar, visualizar, monitorar, mitigar e reduzir as ocorrências negativas, a gestão de riscos corporativos tornou-se uma ferramenta estratégica para as organizações, auxiliando-as nos processos de tomadas de decisões com uma visão holística sobre as incertezas e riscos que possam dificultar, ou até mesmo impedir, de alcançar os fatores essenciais de sucesso, passando a agregar valor às empresas.

Outra vantagem competitiva que uma gestão de riscos pode oportunizar é a de manter as condições de atuar rapidamente diante de possíveis fatores, internos e externos, que venham atrapalhar as empresas de atingirem seus objetivos e metas, valendo-se da tratativa do risco como um valor agregado (confiabilidade) para a organização.

Quer entender melhor como funciona esta abordagem? Continue a ler este post para aprofundar os seus conhecimentos no assunto e aproveite o conhecimento para aperfeiçoar a gestão da segurança de sua empresa.

A importância de entender a diferença de incertezas e de riscos

Para entendermos as diferenças entre incertezas e riscos trazemos a abordagem de Bodie e Merton (2002) que as distinguem com a seguinte definição:

“a incerteza existe sempre que não se sabe ao certo o que vai ocorrer no futuro e o risco é a incerteza que realmente importa, visto que afeta o bem-estar das pessoas. Deste modo, a incerteza é uma condição necessária, mas não suficiente para o risco. Toda a situação de risco é incerta, contudo pode haver incerteza sem risco.”

A natureza dos Riscos Corporativos

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Lei Sarbanes-Oxley

Para falarmos de Gestão de Riscos é relevante citarmos a Lei Sarbanes-Oxley, decretada pelo congresso americano em 2002, na qual a consideramos como um fator divisor ao impor cobranças para que as empresas americanas e estrangeiras adotassem mecanismos rígidos de governança corporativa e de gestão de riscos.

A partir desse momento evidenciamos a necessidade de implementação de um sistema de controle interno para o adequado gerenciamento de riscos. Assim teremos a garantia que os objetivos da organização serão atingidos de forma eficaz, com credibilidade e confiabilidade nas informações financeiras e conformidade com as leis e regulamentações (COSO, 1992)

Entendendo o Gerenciamento de Riscos

Segundo MANTELI (2014), o gerenciamento de riscos é um processo para identificar riscos significativos que confrontam uma organização, visando o impacto destes riscos nos processos de negócio, direcionando os riscos em um plano sistemático e coordenado, tornando indivíduos chave responsáveis por gerenciar riscos críticos dentro do escopo de suas responsabilidades. É um processo de avaliação e gerenciamento de incertezas enfrentadas pelas organizações, com um enfoque estruturado de controles que alinha estratégia, processos, pessoas, tecnologia e conhecimentos, visando à criação de valor.

Ainda segundo MANTELI (2014) o propósito do gerenciamento de riscos é medir e hierarquizar as principais instabilidades existentes na organização, bem como promover uma “cultura de riscos” e incorporá-la como atividade pertinente às funções operacionais e administrativas da equipe executiva, e detectar oportunidades para reduzir riscos e aperfeiçoar os processos organizacionais.

Alguns benefícios do Gerenciamento de Riscos – IBGC (2007)

a) Promover maior transparência, ao comunicar aos investidores e ao público em geral as políticas adotadas para a mitigação, bem como a eficácia dos riscos que a organização está exposta;

b) Aperfeiçoamento das ferramentas de controles internos para medir, monitorar e gerir os riscos;

c) Melhoria da comunicação entre as áreas da organização;

d) Identificação e priorização dos riscos significativos, considerando os impactos inter-relacionados a diversos tipos de riscos;

e) Identificação de competências para prevenir riscos relevantes e mitigá-los após uma análise custo-benefício;

f) Melhor entendimento do posicionamento competitivo da organização.

02Como avaliar os Riscos

De acordo com Brasiliano (2016), a avaliação de riscos propõe a comparação dos níveis de riscos em relação a critérios predeterminados.

Uma das metodologias é a utilização de uma matriz de riscos, em que o eixo “Y” se refere ao impacto e o eixo “X” a probabilidade. Então a Matriz de Riscos é dividida em quadrantes, e para cada quadrante define-se uma estratégia de tratamento e priorização.

Exemplo de Matriz de Riscos

03Claro que existem riscos que são difíceis de serem identificados e principalmente controlados, como aqueles associados a fatores externos. No entanto, estes riscos podem ser administrados e tratados estrategicamente por meio da implantação da metodologia de Gerenciamento de Riscos.

Entre em contato com a Anjos da Guarda e veja como isso pode ser feito na sua empresa. Há 30 anos no mercado promovendo a segurança patrimonial em residências, comércios e instituições diversas, a Anjos da Guarda possui a solução ideal para que você conquiste a segurança na sua empresa de forma estratégica e eficaz.

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