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A escolha estratégica entre equipe interna e terceirizada de segurança

17 de setembro de 2025, por Anjos da Guarda
A escolha estratégica entre equipe interna e terceirizada de segurança

A decisão entre manter um time interno de segurança ou terceirizar esse serviço impacta diretamente a eficiência, a conformidade e a resiliência da organização. Embora, à primeira vista, o modelo orgânico possa parecer vantajoso por oferecer maior controle sobre os processos, essa escolha traz riscos relevantes e custos intangíveis que muitas vezes não são contabilizados e podem comprometer a segurança e a gestão da empresa.

1. Risco jurídico e trabalhista

Ao manter uma equipe interna de segurança, a empresa assume integralmente os passivos trabalhistas decorrentes da contratação direta, como:

  • Reclamações por horas extras, adicional noturno, insalubridade ou periculosidade.
  • Responsabilidade por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
  • Custos com desligamentos, rescisões e eventuais litígios.

Na terceirização, esses riscos são transferidos ao prestador de serviços, que responde legalmente pelos encargos trabalhistas e já possui estrutura própria para administrá-los.

2. Riscos de capacitação e atualização

A segurança é uma área em constante evolução. Manter um time interno exige investimentos contínuos em treinamentos, certificações e tecnologia. Quando isso não acontece:

  • A equipe pode se tornar obsoleta diante de novas ameaças.
  • Aumenta a vulnerabilidade a falhas humanas.
  • O conhecimento tende a se limitar à experiência de poucos profissionais.

Empresas especializadas distribuem esse investimento em larga escala, mantendo profissionais atualizados sem que o cliente assuma esse custo direto.

3. Custos com rotatividade e retenção de talentos

Profissionais qualificados em segurança são escassos e muito disputados no mercado. No modelo interno:

  • A falta de mão de obra reserva compromete a operação.
  • A rotatividade gera custos de recrutamento, seleção e treinamento.
  • A saída de colaboradores estratégicos provoca perda de know-how.
  • A retenção exige benefícios e salários competitivos, pressionando o orçamento.

Na terceirização, cabe à prestadora lidar com a reposição, retenção e formação de profissionais, sem repasse desses custos ao cliente.

4. Riscos operacionais e de continuidade

Ao depender exclusivamente de um time interno:

  • Há risco de descontinuidade em férias, afastamentos ou desligamentos.
  • A cobertura 24/7 se torna onerosa e complexa.
  • Faltam recursos imediatos para contingências.

Na terceirização, a operação é dimensionada para absorver imprevistos e sustentar a continuidade do serviço.

5. Custos de gestão e infraestrutura

Manter uma equipe interna exige:

  • Processos de recrutamento, avaliação e compliance trabalhista.
  • Estrutura física, equipamentos e ferramentas específicas.
  • Tempo da gestão voltado a atividades administrativas em vez do negócio principal.

Na terceirização, esses custos ficam incorporados à estrutura do prestador, liberando a empresa para focar em sua atividade-fim.

6. Custos intangíveis de imagem e reputação

Um incidente de segurança mal conduzido compromete a reputação da organização. Quando a equipe interna não está preparada:

  • A comunicação de crise tende a ser lenta e ineficaz.
  • A confiança de clientes, parceiros e órgãos reguladores é prejudicada.
  • A perda de credibilidade gera impactos que superam os custos financeiros.

Prestadores especializados contam com protocolos e equipes treinadas para lidar com crises de forma ágil e estruturada, reduzindo riscos de danos à imagem.

Conclusão

Manter um time de segurança interno pode transmitir a sensação de maior controle, mas envolve riscos significativos e custos ocultos que fragilizam a operação. A terceirização, por sua vez, distribui responsabilidades legais, reduz vulnerabilidades e oferece maior eficiência ao disponibilizar equipes qualificadas, processos estruturados e maior resiliência para a continuidade do negócio.

A Anjos da Guarda atua justamente nesse papel: apoiar empresas na contratação de soluções de segurança sob medida, combinando equipes treinadas, tecnologia de ponta e processos consolidados. Assim, a organização pode focar em seu crescimento enquanto conta com um parceiro especializado na proteção de seus ativos.