Em se tratando de condôminos, a inadimplência pode ser um fator bastante comum. Muitos moradores acabam atrasando o pagamento do condomínio devido a alguns problemas financeiros e quando notam, a recorrências nos atrasos, dificulta a quitação dos débitos.
Com base nessa questão, é essencial que os síndicos saibam gerenciar a situação, mesmo sabendo que não é algo fácil e, tão pouco, agradável.
O Grupo Anjos da Guarda te dá dicas de como você, enquanto gestor de um condomínio, deve proceder diante de uma situação de inadimplência por parte de algum morador.
É importante ter ciência de que a inadimplência em relação ao condomínio é um problema bastante comum. Um dos fatores que contribuem para o atraso nos pagamentos é a situação de desemprego, que cresce em diferentes regiões do Brasil.
Portanto, cabe ao síndico ter um entendimento e relativizar toda a situação. Em alguns casos a falta de dinheiro deve-se a uma economia desajustada.
Na tentativa de deixar as contas equilibradas, algumas pessoas adotam como estratégia o rodízio de dívidas. As que mais sofrem com o método são as de água, luz e condomínio. Normalmente são preteridas por possuírem juros menores, na comparação com outras dívidas, como, por exemplo, as de cartão de crédito.
Apesar de ser comum, o atraso no pagamento das contas afeta diretamente a administração financeira e ocasiona um impacto negativo no dia a dia do condomínio, inviabilizando a realização de investimentos e ações pré-estabelecidas.
Alguns problemas são nítidos em condomínios que possuem vários moradores inadimplentes.
Eles prejudicam diretamente a saúde financeira do lugar. São eles: déficit de verba; imóvel em desvalorização; funcionários sem pagamento; falta de manutenção de algumas áreas internas; queda de qualidade dos serviços prestados e descontentamento dos condôminos adimplentes.
Sanar o problema é algo difícil, porém reduzi-lo é uma solução interessante. O síndico deve fazer um acompanhamento semanal da saúde financeira do condomínio.
É fundamental fazer o processo de controle dos prazos de pagamento das contas, valores, orçamentos, gastos, folha salarial dos funcionários e outras questões financeiras do condomínio.
Também é importante que os síndicos mantenham um diálogo com os moradores. Conscientizá-los de como funciona toda a parte financeira para que tenham noção de como a engrenagem gira e saibam que um simples atraso pode prejudicar diretamente a rotina do local.
Caso o condomínio não tenha regras estabelecidas, uma assembleia geral, com o objetivo de discuti-las, é essencial. Nela, será estabelecido o limite de atrasos antes de uma notificação; o prazo para uma intimação judicial e os juros cobrados sobre as mensalidades em atraso.
Um atraso na taxa de condomínio pode gerar transtornos. Portanto, você síndico deve ficar atento em como prosseguir para manter estável a saúde financeira no exercício da sua gestão. Ter conhecimento e saber executar as atividades com eficiência são os diferenciais.
Temos outro artigo do segmento em nosso site. São dicas valiosas de como um síndico pode reduzir o valor do condomínio. Leia e compartilhe em suas redes sociais. Em caso de dúvidas, entre em contato conosco!